Saúde

A volta do câncer de mama: o risco que não pode ser ignorado

Informação é aliada essencial na jornada de cuidado e continuidade do tratamento da doença

Embora os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de mama tenham contribuído para aumentar as taxas de sobrevida, um aspecto crucial do cuidado com a doença segue sendo negligenciado: a compreensão sobre o risco de o câncer de mama voltar. Ampliar o entendimento da população sobre este tema, bem como as estratégias de prevenção, são etapas essenciais para um cuidado oncológico mais completo.

O retorno do câncer de mama pode ocorrer meses ou até anos após o tratamento inicial, afetando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional das pacientes. Pode se manifestar localmente, na mesma mama ou região, ou até mesmo em outras partes do corpo, afetando órgãos como pulmões, ossos ou fígado.

“Conscientizar sobre a importância do monitoramento e da discussão ativa entre pacientes e equipes médicas é essencial para promover uma jornada de cuidado mais completa e personalizada”, afirma Dra. Maria Cristina Figueroa, Oncologista Clínica, Professora Universitária e Ativista em Câncer de Mama e Tumores Ginecológicos. “A identificação precoce dos fatores de risco e o acesso às opções de prevenção podem fazer toda a diferença para o prognóstico das pacientes.”

Fatores de risco para a volta do câncer de mama variam de acordo com as características da paciente – como idade e estilo de vida, além de fatores da própria doença. Entre eles estão o estágio em que o tumor foi descoberto, o tipo de células envolvidas, a velocidade de replicação e a presença de alguns marcadores identificados na imuno-histoquímica que podem influenciar o comportamento do câncer. Também é importante considerar se a retirada do tumor foi completa e como o organismo respondeu ao tratamento. Esses elementos ajudam os profissionais de saúde a definir os cuidados mais adequados para cada paciente.

Para muitas mulheres, o temor de uma nova ocorrência acompanha toda a jornada pós-tratamento, o que evidencia a importância de uma abordagem que contemple também o bem-estar emocional. Nesse contexto, o papel do conhecimento, tanto por parte das pacientes quanto dos profissionais de saúde, torna-se cada vez mais central. “É muito importante que seja feito um acompanhamento multidisciplinar dessa paciente e que cada uma delas receba orientação sobre seus riscos de o câncer voltar, assim como informar todos os caminhos para reduzir a chance da recidiva”, completa Figueroa.

Sobre o câncer de mama no Brasil

Desde 2020, o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres com 24,5%, dos casos, sendo ainda a principal causa de mortalidade por câncer (15,5% dos óbitos, estimados em 684.996 . Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), estimam-se 74 mil novos casos de câncer de mama por ano até 2025, correspondendo a um risco estimado de 66,54 casos novos a cada 100 mil mulheres.

Sobre a Novartis

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Fonte: Novartis.

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