Agronegócio

Agro de Goiás critica proposta da reforma tributária e defende crédito mais competitivo

Na abertura da Tecnoshow Comigo, representantes do agronegócio também reivindicaram diretrizes robustas para o próximo Plano Safra

Preocupados com o futuro fiscal do Brasil, representantes do agronegócio goiano se posicionaram contra a aprovação do atual texto da reforma tributária e reivindicaram a urgência de um Plano Safra 2023/24 que direcione os produtores no país.

As manifestações tomaram conta da abertura da Tecnoshow Comigo, feira que começou nesta segunda-feira, em Rio Verde (GO).

O presidente do Conselho de Administração da cooperativa Comigo, Antonio Chavaglia, mencionou alguns entraves que atrapalham a rentabilidade do campo desde o ano passado, como os altos custos de produção e a queda no preço da soja que retraiu a compra do grão.

“Os custos não param de subir, e o preço da soja sempre andando atrás. Precisamos reverter isso para ter o equilíbrio necessário para o produtor continuar a investir cada dia mais na terra, que é o principal ativo dele. E depois em máquinas, equipamentos e novas tecnologias”, disse.

“O produtor e o pecuarista passaram por muitas dificuldades nos últimos 20 anos e, em 2023, o Brasil não encaminhou uma estratégia econômica, ainda não temos uma definição sobre o Plano Safra. Isso faz com que o produtor tenha cautela para investir”, refletiu Chavaglia.

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e deputado federal José Mário Schreiner, atacou a reforma tributária, indicando que, se for aprovada, “o setor agropecuário irá sofrer demasiadamente e fechar para balanço”, devido à incidência de impostos diretos na fonte do produtor rural.

Assim como outras autoridades, ele ressaltou que o país sofre com a escassez de crédito rural. Para o deputado, as diretrizes do próximo Plano Safra precisam ser robustas e combinadas com respostas ambientais mais incisivas a serem dadas à União Europeia, que vem aprovando sanções de importação a produtos brasileiros.

“É chegado o momento de reagirmos, não com violência, mas mostrando os bons modos e práticas ambientais do Brasil. Precisamos mostrar para eles quais países possuem um código florestal tão restritivo quanto o nosso”, destacou.

Fonte: GR

caldasnoticias

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