Goiânia tem 27 mil casos confirmados de dengue em 2025
Equipes da sáude realizaram ao longo do ano mais 2,2 milhões de visitas voltadas à prevenção e ao combate do Aedes aegypti
De janeiro a novembro deste ano, Goiânia contabilizou mais de 27 mil casos confirmados de dengue. Além disso, foram 33.033 notificações e 34 óbitos pela doença. Os números colocam a capital sob uma condição de alerta e, consequentemente, de reforço das atividades de prevenção e combate a dengue, zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mesmo mosquito, Aedes aegypti.
No decorrer do mesmo período, equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizaram mais de 2,2 milhões de visitas a imóveis. Nestes locais, os agentes encontraram mais de 32 mil focos do mosquito distribuídos em 23 mil pontos.
Dentre os indicadores, também estão aqueles que são resultados de vistorias compulsórias, realizadas pelos agentes de saúde e amparadas pela Lei 13.301/2016, que autoriza a entrada em imóveis permanentemente fechados, quando há risco para a saúde pública.

Conforme mostrado pela reportagem do Mais Goiás, o estado chegou a registrar quase 6 mil casos confirmados da doença já nas 11 primeiras semanas do ano. Os dados são do dados do boletim epidemiológico divulgado pela secretaria de Saúde.
Prevenção e combate à dengue
Para prevenir e combater o mosquito, a orientação é eliminar os criadouros, limpar quintais, calhas e piscinas e não descartar lixo em terrenos baldios. “Todos podem colaborar com medidas simples como guardar garrafas e vasos de cabeça para baixo, colocar areia nos pratos de plantas, armazenar pneus em locais cobertos, amarrar bem os sacos de lixo e limpar calhas”, lembra o secretário municipal de saúde, Luiz Pellizzer.
É importante que locais como reservatórios de água, caixas, cisternas e fossas permaneçam sempre tampados e contem com limpeza periódica. Em espaços de lazer, a recomendação é usar as lixeiras e evitar o acúmulo de resíduos.
A Secretaria de Saúde da capital lembra que os ovos do Aedes aegypti podem resistir por mais de um ano em locais secos, esperando a próxima chuva para eclodirem. “Ao eliminar os criadouros durante a estiagem, reduzimos a multiplicação dos mosquitos na estação das chuvas”, explica Pellizzer.
Fonte: Mais Goiás.

