Conta de luz mais cara: entenda alta de quase 20% em Goiás
Aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, reajuste tarifário para o estado passou a valer na última quarta-feira
“A nossa tarifa é formada por várias cobranças (geração, transmissão, distribuição e encargos setoriais). O consumidor paga tudo isso em uma única fatura. Dentro do contrato de concessão existe uma cláusula que garante o reajuste anual para recompor esses valores”, disse.
Freitas ressalta que o aumento é contratual e inevitável, mas o consumidor tem o direito de cobrar que a melhoria no serviço acompanhe o reajuste. “O que o consumidor pode questionar é se a qualidade da energia realmente melhorou. Em Goiânia, percebemos avanços, mas ainda há falhas no interior”, observou.
O que diz a Equatorial
A Equatorial Goiás, responsável pelo fornecimento de energia para cerca de 3,5 milhões de unidades consumidoras no estado, explicou que o reajuste faz parte do processo anual de recomposição de custos, previsto no contrato de concessão.
Aneel: cobrança poderia ser maior
De acordo com a Aneel, os principais fatores que pressionaram o reajuste foram os chamados custos não gerenciáveis, ou seja, despesas que não dependem diretamente da distribuidora. Entre eles estão: distribuição e transporte da energia; compra da eletricidade; encargos e tributos definidos por lei federal; além de variações nos custos do setor.
O reajuste, segundo a Equatorial, poderia ser ainda maior. A concessionária explica que a proposta inicial da agência nacional era de 22,04%, mas que por solicitação da empresa houve a aplicação de um redutor tarifário, o que resultou na taxa de 18,55%. Dos 246 municípios goianos, a Equatorial Goiás atende 237.
O Reajuste Tarifário Anual (RTA) é um mecanismo previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de energia de todo o país. Ele é conduzido pela Aneel para manter as tarifas atualizadas conforme os custos do setor.
Fonte: Mais Goiás.
Foto: Agência Cora.

