Marconi Perillo deve assumir o comando do PSDB e defende candidatura presidencial em 2026
Esta foi a condição essencial imposta pelo político goiano para presidir o partido
O ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO), delineou suas exigências para assumir a presidência do PSDB durante a próxima convenção nacional em 30 de novembro. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Perillo destacou dois pontos cruciais: a liberdade para atrair novas lideranças ao partido e a garantia de que a sigla terá um candidato à presidência em 2026.
A indicação de Perillo foi articulada pelo deputado federal Aécio Neves (MG), enquanto o atual presidente da sigla, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, havia sugerido Tasso Jereissati (CE). Após negociações, o partido formou uma chapa única com Perillo, Aécio e Leite, embora os cargos ainda não estejam definidos.
Se eleito, Marconi Perillo tem como primeira missão reunificar o partido, enfatizando a necessidade de “suturar as fissuras das prévias”. Em 2021, o PSDB escolheu internamente seu presidenciável, João Doria, mas não apresentou um candidato à Presidência em 2022, deixando sequelas e consequências negativas.
Além disso, Perillo delineou metas como fortalecer as bancadas no Senado e na Câmara, consolidar a presença do partido em estados com pouca representação e engajar-se nas eleições municipais, tudo isso com recursos mais limitados em comparação com o passado.