Brasil

Aumento na conta de luz puxa inflação no DF em setembro

Itens como café moído, frango e gás de botijão também ficaram mais caros. População que recebe até cinco salários mínimos foi a mais afetada

O Distrito Federal registrou alta na inflação no mês de setembro, se comparado ao mês anterior. O fato de as contas de energia elétrica estarem vigorando sob a bandeira tarifária vermelha patamar 2 desde o dia 1º contribuiu para a subida e pesou no bolso do consumidor.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9/10) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que analisa a população com renda mensal de um a cinco salários mínimos, subiu de 0,09% em agosto para 0,41% em setembro.

Já o Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), que engloba aqueles que recebem até 40 salários mínimos, foi de 0,26% neste mês, ante 0,17% em agosto.

No INPC, a energia elétrica residencial variou em 6,18. Itens como café moído (7,52% de variação), frango inteiro (4,48%) e gás de botijão (2,5%) também fizeram o consumidor gastar um pouco mais ou deixar de comprar.

A energia elétrica residencial também foi o item de maior variação no IPCA, com 6,25% de variação. No caso desse grupo que recebe até 40 salários mínimos, a alta do plano de saúde também aparece na análise, com variação de preços de 0,59%.

Mesmo com as altas, o DF ficou atrás da média nacional nos dois índices. No IPCA, o Brasil teve inflação de 0,44%; no INPC, a subida foi de 0,48%. Ainda assim, Brasília possui a sexta inflação mais alta do país.

O IPEDF reconhece que os grupos de habitação e alimentação impactaram de maneira mais significativa as famílias de baixa renda. Quanto à conta de luz mais cara, o órgão afirma que as previsões se confirmaram. “Em agosto, já havia a previsão de alta na energia elétrica residencial”.

“Apesar da aceleração mensal, o resultado não deixa de ser positivo, porque estamos há quatro meses mantendo a inflação abaixo da média nacional. Além disso, embora sejamos a sexta maior do país, já fomos a quarta capital colocada meses atrás”, analisa o IPEDF.

Fonte: Metrópoles.

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