Goiás

Índice de resolução de homicídios em Goiás sobe para 91%, segundo levantamento

Balanço revelou ainda o cumprimento de 154 mandados de prisão, 52 mandados de busca e apreensão e a remessa ao Poder Judiciário de 184 inquéritos policiais com autoria definida

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) apresentou nesta segunda-feira, 24, o levantamento da Operação Keres, que apontou que o índice de resolução de homicídios no estado subiu para 91% em 2024. Em 2023, esse número ficou em 73%.

O balanço foi realizado entre 29 de maio e 21 de junho deste ano, sob a coordenação da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). A operação envolveu 48 unidades da Polícia Civil em Goiás, incluindo GIH, Geic, Deam e DP, para cumprir mandados de prisão, buscas e apreensões, efetuar prisões em flagrante e concluir inquéritos.

O balanço revelou ainda o cumprimento de 154 mandados de prisão, 52 mandados de busca e apreensão e a remessa ao Poder Judiciário de 184 inquéritos policiais com autoria definida.

A operação foi baseada em dados estatísticos e análise das áreas com maior incidência de crimes contra a vida, conforme levantado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-GO).

Além disso, o levantamento apontou que mais de 40% dos fatos ocorreram no período entre 18h e 00h. Os instrumentos mais utilizados foram armas brancas, seguidos pelas armas de fogo.

Em 50% dos casos, os crimes se originaram em uma discussão, ou desentendimento, entre autor e vítima, seguido pelos crimes passionais, que contaram com mais de 21% dos registros.

Em 41,25% das ocorrências, as vítimas conheciam os autores de suas mortes, sendo que, na grande maioria desses casos, existia algum grau de parentesco entre autor e vítima.

As ocorrências que aconteceram dentro de residências somaram mais de 36% do total. Os registros em bares e distribuidoras de bebidas não impactaram significativamente no total de registros, entretanto, em grande parte das ocorrências existe a influência de álcool e drogas no transcorrer dos fatos.

Em relação ao perfil das vítimas, mais de 83% são do sexo masculino, sendo que a maioria são homens brancos ou pardos na faixa etária de 35 a 64 anos de idade.

 

Fonte: Jornal Opção.

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