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Queda do Ibovespa já passa dos 3% após falas de Lula e Haddad

Queda do Ibovespa já passa dos 3% após falas de Lula e Haddad

Às 11h15, o Ibovespa, principal índice da B3, despencava 3,3%, aos 106.108,06 pontos; na mínima da manhã, recuou para 106 mil pontos

 O tombo da Bolsa de Valores brasileira já ultrapassou os 3% na manhã desta segunda-feira (2/1), primeiro pregão de 2023, em meio à preocupação do mercado gerada pelos discursos de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 Às 11h15, o Ibovespa, principal índice da B3, despencava 3,3%, aos 106.108,06 pontos. Na mínima do dia até aqui, o indicador recuou para 106 mil pontos.

 Por volta das 11 horas, as ações da Petrobras recuavam 6,29%, a R$ 22,96. Já os papéis do Banco do Brasil cediam 4,12%, para R$ 33,30.

Dólar e euro

 O dólar, por sua vez, segue em trajetória de alta desde o início da sessão. Às 11h30, a moeda americana avançava 1,36% e era negociada a R$ 5,35. Na cotação máxima do dia, foi a R$ 5,36.

 O dólar encerrou 2022 registrando uma queda acumulada de 5,32%, negociado a R$ 5,28 na quinta-feira (29/12), última sessão do ano passado.

 Já o euro avança 1,28%, cotado a R$ 5,70 na venda. Na máxima do dia até aqui, a moeda europeia foi negociada a R$ 5,73.

Lula e Haddad

 Em seu discurso de posse, Lula voltou a criticar o teto de gastos, que classificou como “estupidez”, e falou no Estado como indutor do crescimento econômico. O presidente também defendeu uma nova legislação trabalhista e afirmou que, assim como ocorreu em seus governos anteriores, vai incentivar o consumo para alavancar a economia. As declarações causaram preocupação no mercado, assim como a decisão de prorrogar a desoneração dos combustíveis.

 Haddad, por sua vez, prometeu entregar ao Congresso Nacional, ainda no primeiro semestre deste ano, uma proposta de um novo arcabouço fiscal “que organize as contas públicas no longo prazo”. “Que seja confiável e, principalmente, respeitado e cumprido. Se você se propõe a uma meta inalcançável, você não tem meta nenhuma. Se você não tem uma meta ambiciosa, você não motiva o país. É nesse equilíbrio que nós vamos exercer o nosso mandato”, afirmou o ministro.

Fonte da matéria: Metrópoles.

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