Como pais e responsáveis lidam com bullying e cyberbullying?
81% dos pais e responsáveis acreditam que as redes sociais estão diretamente relacionadas ao aumento do bullying, aponta pesquisa
A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) realizou uma pesquisa durante o mês de fevereiro, período dedicado a Companha Contra o Bullying e Cyberbullying, buscando compreender a percepção e as experiências de pais e responsáveis sobre essas práticas que afetam cada vez mais crianças e adolescentes no Brasil. A pesquisa também visou identificar os desafios enfrentados na prevenção e no combate a essas práticas, além de propor ações concretas para conscientizar a sociedade e demandar políticas públicas.
A pesquisa revelou que 81% dos pais e responsáveis acreditam que as redes sociais estão diretamente relacionadas ao aumento do bullying e do cyberbullying. Este dado reflete uma crescente preocupação com o impacto das mídias digitais no comportamento dos jovens.
Quando questionados sobre como reagiriam caso seus filhos sofressem bullying, 60% dos pais e responsáveis afirmaram que procurariam a escola para buscar uma solução. Já 39% preferem conversar diretamente com os filhos, esperando mais informações sobre a situação.
No entanto, 31% dos pais acreditam que as escolas não estão suficientemente qualificadas para lidar com o bullying e 44% apontando limitações na atuação das escolas. Muitos pais sugeriram que as escolas implementassem ações mais eficazes, como palestras e punições mais severas para os agressores.
Surpreendentemente, a maioria dos pais e responsáveis, mais de 90%, afirmou que nunca procuraram apoio externo para lidar com situações de bullying ou cyberbullying envolvendo seus filhos. Apenas 8,3% consideraram buscar ajuda profissional. Este dado revela uma possível lacuna no enfrentamento destas práticas e a importância do apoio de profissionais como psicólogos e psiquiatras.
Como parte de seus esforços para combater essas práticas, a ABP desenvolveu um documento direcionado ao poder público com orientações para o enfrentamento do bullying e do cyberbullying, sugerindo estratégias eficazes que podem ser adotadas para minimizar esses problemas e fortalecer políticas de proteção a crianças e adolescentes.
Com os dados coletados, a ABP também elaborou uma cartilha com orientações práticas para pais, responsáveis, educadores e toda a sociedade, oferecendo informações sobre como combater o bullying e o cyberbullying. A cartilha é gratuita e pode ser acessada diretamente no site da campanha. A ABP conta com o apoio da imprensa para contribuir com a difusão dessa mensagem.
Conheça a campanha:
https://www.abp.org.br/contra-o-bullying
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